A Cesan foi classificada pela Secretaria Nacional de Saneamento como uma das seis empresas de saneamento do Brasil que possui uma situação financeira sólida. Estão na lista, além da Cesan, a Sabesp (São Paulo), Sanepar (Paraná), Copasa (Minas Gerais), Cagece (Ceará) e Caesb (Distrito Federal). As companhias dos outros 21 estados possuem problemas financeiros. As informações foram divulgadas pela Revista Veja desta semana. O Brasil não tem uma política de saneamento desde 1986, quando o Banco Nacional de Habitação foi extinto. Sua meta era garantir até o ano 2000 o acesso a água encanada para 100% da população e esgoto para 80% dos brasileiros. No abastecimento de água, a meta alcançou relativo sucesso, mas não obteve êxito na expansão do esgotamento sanitário. Atualmente, 92% da população urbana tem água encanada, mas apenas 25% contam com esgoto coletado e só 12% dos dejetos são tratados. Aproximadamente, R$ 6,6 bilhões de reais são investidos por ano em saneamento, dos quais R$ 4,5 bilhões são de responsabilidade da União, R$1,5 bilhões dos estados e R$ 600 milhões das prefeituras. De acordo com pesquisas da Secretaria Nacional de Saneamento, para uma situação ideal seria preciso um investimento de R$180 bilhões até 2025, numa média de R$9 bilhões por ano. Nos próximos dias, o Governo Federal apresentará uma nova política para o setor, que obrigará estados e municípios a implantar planos e metas para o saneamento. Quem cumprir as metas, terá acesso a recursos federais. Reproduzido da Revista Veja / 18/05/2005 A Cesan foi classificada pela Secretaria Nacional de Saneamento como uma das seis empresas de saneamento do Brasil que possui uma situação financeira sólida. Estão na lista, além da Cesan, a Sabesp (São Paulo), Sanepar (Paraná), Copasa (Minas Gerais), Cagece (Ceará) e Caesb (Distrito Federal). As companhias dos outros 21 estados possuem problemas financeiros. As informações foram divulgadas pela Revista Veja desta semana.