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08/11/2004
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Praias e rios das áreas urbanas sofrem com poluição

RIO – Praias e rios que atravessam áreas urbanas no País apresentam sérios problemas de poluição, mostra a pesquisa do IBGE divulgada ontem. O quadro, dizem os especialistas, está intimamente associado à deficiência do saneamento básico, que é pior nas áreas rurais, mas ainda traz grandes transtornos para quem vive nas grandes cidades brasileiras. `A qualidade das águas dos rios e das praias que cortam as regiões urbanas é muito ruim. E, no caso da água doce, não apresenta tendência de queda`, alerta o coordenador de Indicadores Ambientais do IBGE, Judicael Clevelario. Segundo ele, ampliar a coleta de esgoto sem investir também no tratamento dos resíduos só torna a situação dos rios e mares ainda mais crítica. `Complica porque aumenta a quantidade de esgoto jogado no ambiente.` No indicador de balneabilidade, foram analisadas 15 praias, sendo 3 em 5 Estados: Pernambuco, Bahia, Rio, São Paulo e Rio Grande do Sul. E foi na capital fluminense, com uma orla de fama internacional, que o instituto encontrou a pior situação. No caso, o da Praia do Flamengo, na zona sul, localizado em uma área privilegiada da cidade, próximo ao Pão de Açúcar. Lá foi registrado um valor médio anual de 8 mil coliformes fecais por 100 mililitros de água, oito vezes mais do que o limite aceito pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Os dados são de 2002. As outras duas praias do Rio, Copacabana e Grumari, na Barra, zona oeste, ficaram dentro do padrão: 300 por 100 ml. Em São Paulo, as Praias de Enseada, no Guarujá, e Toninha, em Ubatuba, também conseguiram atender ao limite, mas Gonzaga, em Santos, atingiu 1.278 coliformes fecais por 100 ml de água. `É um retrato tendencioso porque não abrange o País inteiro, mas dá uma mostra da situação e aponta para a necessidade de refletirmos sobre o problema`, observa Judicael.
Praias e rios que atravessam áreas urbanas no País apresentam sérios problemas de poluição, segundo pesquisa do IBGE. O quadro, dizem os especialistas, está intimamente associado à deficiência do saneamento básico.
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