São Paulo – Cerca de 80 entidades não-governamentais lançaram este mês uma plataforma em defesa do direito de todos à água e aos serviços de saneamento. O documento, mais conhecido como Plataforma de Luta Global pela Água, traz dez reivindicações direcionadas a organismos internacionais e instituições governamentais. Às Nações Unidas, pede que a água seja reconhecida como direito humano. Elaborada durante o 5º Fórum Social Mundial, realizado em Porto Alegre, a plataforma destaca o que considera riscos da concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e saneamento para empresas privadas. `A privatização da água tem dado resultados negativos em vários países. Na América Latina temos dois bons exemplos de insucesso: a Bolívia e a Argentina`, afirma Jocélio Drummond, representante da Internacional de Serviços Públicos (ISP). De acordo com ele, na Bolívia, por pressão popular, o governo cancelou o contrato com uma empresa transnacional.

O documento conhecido como Plataforma de Luta Global pela Água traz dez reivindicações, de cerca de 80 entidades não-governamentais, direcionadas a organismos internacionais e instituições governamentais.

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