Mais precisão nas informações sobre as condições meteorológicas no Espírito Santo serão obtidas com a instalação de 173 novos equipamentos no Estado, resultado de uma parceria entre o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Os 157 pluviômetros (equipamento que mede o volume de chuva) serão espalhados por 39 municípios capixabas. A escolha dos locais para instalação dos equipamentos levou em conta a média histórica de chuva, os riscos eminentes de deslizamentos, entre outros aspectos. Os pluviômetros devem ser instalados a partir de junho. Vão monitorar as condições de chuva nas áreas de risco dos municípios selecionados e enviar as informações de hora em hora, automaticamente.
Além de monitorar as chuvas, as 16 estações hidrológicas acompanham também o nível dos rios. Para identificar os locais de instalação destes equipamentos, levou-se em conta, principalmente, o risco de inundação. Municípios que fazem parte de bacias hidrográficas, como a do Rio Doce, do Rio Cricaré e do Rio Itapemirim, serão contemplados.
Além do Incaper e do Cemaden, a Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan), as Defesas Civis Estadual e Municipais colaboram nas pesquisas. As informações serão fundamentais para reduzir prejuízos e evitar desastres com o deslocamento de massas, por exemplo. “A instalação destes equipamentos representa um grande avanço tecnológico. Com informações mais precisas, poderemos identificar os pontos de condições mais severas”, disse Rochane de Oliveira Caram, analista de pesquisa em hidrologia do Cemaden.
Com os novos equipamentos, a rede de monitoramento e alerta de desastres naturais fica ainda mais adensada. Só a Grande Vitória passará a contar com mais 44 pontos de monitoramento. Até o início do próximo período chuvoso (verão), a Região Metropolitana já contará com o material.
“O Incaper ajudou na localização destes novos equipamentos. Em contrapartida, utiliza estes dados para aprimorar o monitoramento que já faz. É uma união de esforços para que a rede seja de uso comum, para que não haja duplicidade de equipamentos. Desta forma, estamos otimizando os recursos públicos aplicados pelo Estado”, disse José Geraldo Ferreira, coordenador da equipe de Meteorologia do Incaper.
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