Além de estar empenhada em tratar o esgoto e retirá-lo das praias, a Cesan vai muito além com projetos ambientais como a recuperação de restinga, vegetação que controla erosão, atrai animais e protege a costa dos efeitos da maré. Na manhã desta quarta (15), a Cesan realizou a primeira ação educativa e de conscientização na área de recuperação da restinga na praia do Solemar, em Jacaraípe, na Serra. Na próxima segunda (20) a Companhia, em parceria com a Vale, Prefeitura de Vila Velha e o Movive lançam na Praia da Costa o projeto Amigos da Restinga. A proposta é recuperar a vegetação em toda a orla, respeitando os espaços de esporte e lazer.   Serra Nesta quarta (15) a atividade contou com a participação de 38 alunos, com idades entre oito e dez anos, do Colégio Ápice, localizado próximo ao local do plantio. Os alunos plantaram mudas de espécies nativas e assistiram a uma palestra antes da ação, sobre a intervenção na restinga. Na Praia do Solemar, a principal dos surfistas, o objetivo do projeto é recuperar o patrimônio paisagístico e ambiental em uma área de 10 mil m² e impedir que a areia chegue ao calçadão. Para isso, a Cesan conta com o apoio da Associação de Surf do Espírito Santo (ASEES). Os surfistas que praticam o esporte no local estão fazendo a parte operacional do projeto como plantio, cercamento e manutenção. Serão utilizadas aproximadamente 600 mudas de vegetação de restinga como palmeira guriri, aroeira e abricó da praia, entre outras. A ação é um Projeto de Recuperação das Áreas Degradadas (Prad), uma exigência do Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente). A Prefeitura da Serra indicou o local pela sua importância ambiental, além do histórico que a praia tem de ações de preservação. O Prad prevê ainda a construção de cercas de eucalipto tratado, retirada de espécies exóticas existentes, coleta de lixo na vegetação restinga, além de instalação de lixeiras em pontos estratégicos com grande fluxo de pessoas. Vila Velha Já o projeto Amigos da Restinga, prevê o reflorestamento de três áreas na primeira fase: 800 metros no final de Itaparica, 100 metros na Colônia dos Pescadores em Itapuã e 300 metros na Praia da Costa, em frente ao Hotel Pasárgada. Para o reflorestamento serão utilizadas espécies nativas de várias espécies nativas como acácia e feijão de restinga, aroeira e vagem da praia, além da pitanga. O engenheiro ambiental Rino de Souza Engelhardt explica que a restinga é fonte de vida vegetal e animal. “Na restinga habitam animais como o guruçá, a coruja buraqueira e o calango de restinga e é nesse local que as tartarugas desovam”. Além da importância para fauna e flora daquele ambiente, a restinga é considerada área de proteção permanente (APP), defendida pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente Conama 303/02. Assim, qualquer interferência não autorizada é considerada crime previsto em lei. Por que preservar a restinga? – Elas embelezam as praias e servem de contenção dos grãos de areia que incomodam moradores e resultam no aumento da demanda de limpeza pública. – A vegetação também é responsável por manter o nível da água no solo, preservando os nutrientes que flora e fauna características precisam. – Evita a erosão causada pelas chuvas. – É refúgio para vida silvestre e é local de parada de aves migratórias, também serve como berço para desova de tartarugas. – Animais peçonhentos não moram na restinga, eles só foram parar lá porque as pessoas jogam lixo nos lugares indevidos e vários ficam presos na vegetação atraindo-os. – É considerada área de proteção permanente (APP) defendida pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente Conama 303/02. Informações à Imprensa:   Coordenadoria de Comunicação Empresarial da Cesan  Márcia Brito 2127-5071/9949-9990 Raquel d’ Ávila 2127-5076/9909-7311  www.cesan.com.br  comunica@cesan.com.br  www.twitter.com/DavidGota_  www.twitter.com/McH2O  www.twitter.com/LiganaRede     www.facebook.com/poupeagua  www.facebook.com/seliganarede