O Brasil tem 12% da água doce do mundo, mas não conhece abastecer boa parte da população. O país concluiu que é preciso economizar água. A água ainda é de graça, mas já falta em alguns locais.

Falta água no Nordeste, onde metade dos 1.785 municípios embarca na primeira seca do século XXI, mas também na Grande São Paulo, onde 12,7 milhões de pessoas vão enfrentar o racionamento neste ano, porque os reservatórios estão com 45% da capacidade e o período de estiagem está apenas começando.

Num país que, com 5,7% das terras emersas do planeta, usa mal 12% da água potável do mundo, cerca de 8 milhões de domicílios não têm acesso a água, seja tratada e canalizada ou recolhida diretamente em poços ou nascentes. Mais de 3,5 milhões de domicílios são desprovidos de qualquer tipo de tratamento de esgoto. De acordo com as duras estatísticas, 34 crianças, entre 1.000 nascidas vivas, morrem antes de fazer 1 ano de vida.

O desperdício é uma das formas de má gestão da água no país, mas, não é o único. À medida que é permitido que indústrias e esgotos residenciais poluam os rios, comprometem-se não só a água de gerações futuras como a saúde da população atual. Estimativas do Ministério da Saúde indicam que 70% dos leitos hospitalares no Brasil são ocupados por pessoas que sofrem de doenças transmitidas pela água.

Para ter uma idéia do benefício do tratamento dos esgotos, a Organização Mundial de Saúde estima que cada dólar investido em saneamento básico gera de U$ 4 a U $ 5 de economia com saúde nos dez anos seguintes.

Fonte: Saneamento Básico, o site!!!

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