A Cesan participou nesta sexta-feira (11) da assinatura do protocolo de intenção formalizando a parceria no projeto Peixe Guia. A iniciativa congrega mais de 20 entidades, entre secretarias de Estado, prefeituras, ONGs e empresas. O Peixe Guia, inédito no País, criará um modelo unificado de monitoramento ambiental para acompanhar a saúde dos mananciais capixabas. As atividades de campo do projeto começam, no dia 10 de dezembro deste ano, quando os pesquisadores do órgão ambiental federal canadense (Environment Canada) e do Canadian Rivers Institute (CRI) desembarcam no Estado para acompanhar e apoiar os capixabas neste novo modelo, que vai envolver peixes como indicadores da qualidade da água de rios e mares. O diretor de Meio Ambiente da Cesan, Anselmo Tozi, destacou os benefícios que esse projeto irá trazer para o Estado. “A Cesan é uma grande entusiasta dessa proposta. Será um avanço se conseguirmos simplificar o monitoramento ambiental. Essa é inclusive uma cobrança da sociedade que também quer entender o que acontece no meio ambiente e os resultados dos projetos de preservação/recuperação”, afirmou.

Anselmo destacou ainda o caráter inovador do Peixe Guia, que vai simplificar as análises. “Vamos ter menos burocracia, menos redundância e mais econonomia”. Tozi destacou a importância de incluir a Bacia do Rio Jucu, uma das mais importantes da Grande Vitória. Ao final de dois anos, será lançado e publicado o “Guia de Monitoramento Ambiental Padronizado – Peixe Guia”, de caráter público, que poderá ser utilizado tanto no Espírito Santo quanto por outros estados do Brasil. Além de suprir a ausência de um modelo padronizado, espera-se que o guia irá reduzir o tempo e os custos das análises, e, ainda, auxiliar na definição de áreas prioritárias e na elaboração de planos de recuperação. Quem está à frente do Peixe Guia é a Dra. Tatiana Furley, presidente do Instituto Aplysia, sediado na Capital. “Estou namorando esse projeto há muitos anos, desde 1999. Percebia que, aqui no Brasil, nós tínhamos grande capacidade e não conseguimos realizar o que já era feito no exterior há décadas. Daqui a dois anos, teremos os resultados esperados com um guia padronizado de monitoramento ambiental, que poderá ser utilizado em todo o país”, disse Tatiana.

São parceiros, Sectti, secretarias de Meio Ambiente e colônias de pescadores de Vitória, Guarapari e Anchieta; Instituto Terra, Espírito Santo em Ação, Cesan, Ifes, UVV, Ufes, Sebrae, ArcellorMittal Tubarão, Vale, Samarco, Caixa Econômica Federal. No total, os parceiros vão contribuir com recursos financeiros, humanos, serviços prestados ou doação de equipamentos e materiais para implantação do projeto. “A escolha do peixe deve-se à sua relevância social, ambiental e econômica. Quando ele se torna escasso, sempre há muita preocupação. O convênio vai trazer para o Brasil um modelo de monitoramento ambiental mais enxuto e preciso para por em prática uma política eficaz de monitoramento dos recursos hídricos. Até então, muitas análises isoladas são realizadas, mas sem conclusões e sem que as causas sejam identificadas”, disse Tatiana Furley. Texto: Jussara Baptista – assessora de imprensa Aplysia e Raquel d’ Ávila Informações à Imprensa: Coordenadoria de Comunicação Empresarial da Cesan Raquel d’ Ávila 2127-5071/9949-9990 www.cesan.com.br comunica@cesan.com.br www.twitter.com/DavidGota_ www.twitter.com/McH2O www.twitter.com/LiganaRede www.facebook.com/poupeagua www.facebook.com/seliganarede