Ao abrir a torneira ou chuveiro, a água que chega às residências dos clientes da Companhia Espírito Santense de Saneamento (Cesan) já percorreu um enorme caminho do processo de tratamento. Doze quilômetros é a primeira das distâncias que o líquido percorre entre a estação de bombeamento de água bruta do Rio Santa Maria da Vitória até a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Carapina – responsável por abastecer toda Serra, zona norte de Vitória e parte do município de Fundão.
A água vem por meio de adutoras – que são redes de grande porte –, e chega à ETA, imediatamente, passa pelo primeiro processo químico: o sulfato de alumínio. O produto tem a função de juntar todas as impurezas presentes na água para que sejam removidas mais facilmente por um dos seis filtros no processo.
Em todos eles, a Cesan possui os flocofiltros que condicionam a água e o ar em uma determinada pressão capaz de elevar as impurezas à superfície. Enquanto você lia este parágrafo, dois mil litros de água – em média – foram tratados pela Cesan neste momento.
O tratamento da água continua com a filtração do líquido através de camadas de carvão mineral e areia em diferentes espessuras até chegar a um dos dois reservatórios da Cesan. Cada um tem capacidade de armazenar 10 milhões de litros e, nesta etapa, a água recebe cloro, flúor e um corretivo para eliminar a acidez. A água armazenada é bombeada, por meio de uma elevatória, para todo o sistema de abastecimento até chegar a sua residência, durante 24 horas por dia.